
Fui assistir ao O Orfanato (El Orfanato) no sábado, ontem, e pensei “puxa, o filme estreou ontem. Hoje é sábado, o cinema deve estar bem cheio e, ainda por cima, a sala é pequena. Então, é bom eu chegar com bastante tempo de antecedência, antes que lote a sessão”. Pois bem, cheguei lá com mais ou menos uma hora e meia de antecedência e fui comprar meu ingresso para O Orfanato. Depois que a moça da bilheteria me deu a minha entrada, eu (ingênua) perguntei a ela: “está lotada a sessão? Vai formar fila para entrar?”. E, para a minha infelicidade, ela me responde o seguinte: “não, está vazio. É que é filme espanhol, ninguém se interessa por ele”. Juro que foi isso que ela disse. Tive vontade de sacar uma arma e dar um tiro na cara da moça, mas coitada! Ela tinha razão. Estava vazio, e só havia três sessões do filme a serem exibidas naquele dia. No sábado! Enquanto filmes como O Meu Monstro de Estimação estão em cartaz há três meses. Isso me deixa possessa.
Uma pena. Público babaca (desculpe-me se você faz parte das pessoas que se negam a assistir ao Orfanato porque não é americano. Mas você é babaca, é a mais pura verdade). E vou dizer agora por quê são babacas.
O Orfanato (dirigido por Juan Antonio Bayona) é de arrepiar. Se você é daqueles que não dorme depois de assistir a filmes sobre espíritos, nem se dê ao trabalho.
Vou ser sincera: adoro filmes de suspense, mas é extremamente difícil fazer um filme desse gênero. Há uma fina linha que separa o suspende e o terror do trash, do ridículo. Ou seja, ou filme é ótimo, ou é péssimo. O Orfanato pertence à primeira opção, e com louvor.
O filme (escrito por Sérgio G. Sánchez) nos apresenta a história de Laura (Belém Rueda), uma órfã que cresce em um orfanato e que, depois de mais velha, volta para seu antigo lar com seu filho, Simon (Roger Príncep), e seu marido, Carlos (Fernando Cayo). Ela pretende abrir novamente o orfanato para receber crianças portadoras de deficiências físicas e mentais. No entanto, seus planos são arruinados quando Simon (que diz ter seis amigos imaginários no orfanato) desaparece. Laura se desespera e desiste da idéia de reabrir o orfanato, mas permanece lá, pois acredita que o lugar trará respostas sobre o paradeiro de seu filho.
Ela vem a descobrir (como já era esperado) que os seis amigos de Simon não são tão imaginários assim. São as crianças que conviviam com ela no orfanato e que morreram depois que ela foi embora.
A atuação de Belém Rueda é fantástica; eu ainda não a conhecia, mas já me tornei sua fã. Ela foi ótima.
Outro ponto forte do filme são os efeitos das câmeras, que sempre percorrem o imenso orfanato, deixando-nos aterrorizados.
Uma curiosidade: o filme é produzido por Guillermo Del Toro, conhecido por O Labirinto do Fauno, vencedor do Oscar. Está aí mais um fato para convencer o público que O Orfanato não é fraco, não.
Apesar de ser assustador, o filme nos traz uma bonita mensagem, mostrando até onde uma mãe pode ir por seu filho (e foi bem longe, considerando que ela desafiou os espíritos, foi muito corajosa).
E o final é fantástico. Totalmente inesperado e, ainda assim, lógico. Extremamente lógico.
Parabéns a J.A. Bayona pelo filme excelente. Muito bom mesmo.
Se você se interessou por O Orfanato, é melhor correr. Infelizmente, não ficará muito tempo em cartaz. E adivinha por que? Sim, por causa do público babaca.
Uma pena. Público babaca (desculpe-me se você faz parte das pessoas que se negam a assistir ao Orfanato porque não é americano. Mas você é babaca, é a mais pura verdade). E vou dizer agora por quê são babacas.
O Orfanato (dirigido por Juan Antonio Bayona) é de arrepiar. Se você é daqueles que não dorme depois de assistir a filmes sobre espíritos, nem se dê ao trabalho.
Vou ser sincera: adoro filmes de suspense, mas é extremamente difícil fazer um filme desse gênero. Há uma fina linha que separa o suspende e o terror do trash, do ridículo. Ou seja, ou filme é ótimo, ou é péssimo. O Orfanato pertence à primeira opção, e com louvor.
O filme (escrito por Sérgio G. Sánchez) nos apresenta a história de Laura (Belém Rueda), uma órfã que cresce em um orfanato e que, depois de mais velha, volta para seu antigo lar com seu filho, Simon (Roger Príncep), e seu marido, Carlos (Fernando Cayo). Ela pretende abrir novamente o orfanato para receber crianças portadoras de deficiências físicas e mentais. No entanto, seus planos são arruinados quando Simon (que diz ter seis amigos imaginários no orfanato) desaparece. Laura se desespera e desiste da idéia de reabrir o orfanato, mas permanece lá, pois acredita que o lugar trará respostas sobre o paradeiro de seu filho.
Ela vem a descobrir (como já era esperado) que os seis amigos de Simon não são tão imaginários assim. São as crianças que conviviam com ela no orfanato e que morreram depois que ela foi embora.
A atuação de Belém Rueda é fantástica; eu ainda não a conhecia, mas já me tornei sua fã. Ela foi ótima.
Outro ponto forte do filme são os efeitos das câmeras, que sempre percorrem o imenso orfanato, deixando-nos aterrorizados.
Uma curiosidade: o filme é produzido por Guillermo Del Toro, conhecido por O Labirinto do Fauno, vencedor do Oscar. Está aí mais um fato para convencer o público que O Orfanato não é fraco, não.
Apesar de ser assustador, o filme nos traz uma bonita mensagem, mostrando até onde uma mãe pode ir por seu filho (e foi bem longe, considerando que ela desafiou os espíritos, foi muito corajosa).
E o final é fantástico. Totalmente inesperado e, ainda assim, lógico. Extremamente lógico.
Parabéns a J.A. Bayona pelo filme excelente. Muito bom mesmo.
Se você se interessou por O Orfanato, é melhor correr. Infelizmente, não ficará muito tempo em cartaz. E adivinha por que? Sim, por causa do público babaca.

4 comentários:
Incrível o preconceito que há com filmes estrangeiros (não-americanos). Mas o que podemos dizer. Há preconceito até com os nossos filmes nacionais...
Oi Lu. é o Caio que estudou com voce no Rainha. Tudo bom?
Tomei a liberdade de entrar no seu blog, pois vi o link no seu nick do msn hehehe.
Fiz um blog também!! Pra tentar por alguns conhecimentos em prática, pra passar o tempo, pra falar o que eu penso, ou sei lá, simplesmente pra escrever, que é uma coisa que gosto.
Adoro cinema, mas amo televisão!! Mas ultimamente não consigo assistir a nenhum dos dois, infelizmente. E quando me sobra tempo, tento acompanhar tudo que posso na TV, pois acho fundamental para mim. Afinal eu faço Rádio e TV né? Heheheh
Bom, é isso.
Meu blog: http://enquantoissonatv.blogspot.com
Entra lá sempre que tiver um tempinho, e se puder comente. Prometo que farei o mesmo.
Beijos...
Oi Lu!
Aqui é a Carol, do DizFoca... não disse que ia entrar no seu blog?
Mto legal viu...visitarei mais vezes.
Fiquei com vontade de assistir O orfanato, mas tenho problemas com filmes de terror...em relação a isso sou mto criançona rsrs
Se tiver um tempinho passa lá no meu blog ok?
Bjinhos
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