
O filme Três Vezes Amor (Definitely, Maybe), escrito e dirigido por Adam Brooks, se assemelha às novelas que estamos acostumados a ver aqui no Brasil, só que com duas horas de duração.
Três Vezes Amor conta a história de Will (Ryan Reynolds), que está passando pelo árduo e doloroso processo de divórcio. Por causa disso, Will começa a ser insistentemente questionado por sua filha (interpretada pela pequena, mas brilhante, Abigail Breslin), que quer saber como os pais se conheceram. Will decide fazer uma brincadeira: ele trocaria o nome de três mulheres importantes que marcaram sua vida, e a garotinha teria de descobrir qual delas era sua mãe.
Brincadeira bonitinha? Doentia? Sim, um pouco das duas. Will começa a contar episódios amorosos de sua vida que, definitivamente, uma criança de dez anos não deveria ouvir. Mas, por incrível que pareça, a garota parece encarar tudo com naturalidade.
O elenco do filme é muito bom: ainda conta com Elizabeth Banks, Isla Fischer e Rachel Weisz. No entanto, a interpretação de Ryan Reynolds (que também atuou em filmes como Apenas Amigos e Antes que a Morte os Separe!) é apenas satisfatória. O ator tem muito mais potencial do que mostra em Três Vezes Amor. Eu estava esperando algo muito mais engraçado do que Reynolds nos apresenta.
O filme ficou muito longo. Como eu disse, ele parece uma novela, e sinto que tudo o que acontece ali poderia ser resumido em meia hora. Há muitos encontros e desencontros, e isso acaba cansando o espectador que é um pouco mais impaciente. Mas, certamente, Três Vezes Amor cativa os “românticos de plantão”.



