
Uma personalidade tão intrigante foi escolhida para protagonizar o filme, e a aproveitaram tão pouco!
Elizabeth – A Era de Ouro não nos surpreende nem nos cativa em quase nenhum aspecto. Não tem uma boa trilha sonora, não tem efeitos especiais tão bons, tem cenas muito paradas, a guerra praticamente não é mostrada no filme. Sim, pois a trama (escrita por William Nicholson e Michael Hirst) gira em torno da ameaça espanhola sobre a Inglaterra. No entanto, a guerra de verdade só ocupa os trinta minutos finais do filme. É uma pena.
Não assistimos a momentos históricos ali: apenas vemos a rainha da Inglaterra como uma pessoa triste por não ter um amor (sejamos sinceros, ela é encalhada mesmo); uma pessoa passada para trás, por assim dizer, por sua dama de companhia; uma pessoa forte, mas ao mesmo tempo fragilizada pelos motivos já apresentados. Só isso. E a maioria das informações históricas que obtemos são transmitidas através de letreiros no começo e no final do filme. É uma lástima.
Não há muitas discussões políticas, não há batalhas como se esperava, pois, durante todo o filme, eles falam da Espanha. “A Espanha vai atacar, a Espanha é forte, A Rainha Elizabeth vai cair, etc, etc, etc”. Pois bem, a guerra dura vinte minutos, no máximo. Ela acontece em alto mar, com alguns navios pegando fogo. E acaba.
Quem viu o pôster do filme, com Elizabeth montada num cavalo, vestindo uma armadura, vai se desapontar: ela não faz absolutamente nada! Fica apenas sentadinha no seu cavalo, faz um discurso bonitinho para seu exército (como em todo filme de guerra) e só. Ela não luta, não se envolve nas batalhas.
Mas, como tudo na vida, Elizabeth – A Era de Ouro tem seu lado bom também. No entanto, é pequeno: a atuação da atriz Cate Blanchet (Elizabeth) é excelente, muito melhor do que O Aviador, no qual ela foi tão elogiada. Certamente, Blanchet merece a indicação ao Oscar, como Melhor Atriz. Ela também concorre na categoria Melhor Atriz Coadjuvante, por Não Estou Lá, filme ao qual eu não assisti ainda, portanto não posso opinar sobre sua atuação nele.
Parabéns à figurinista Alexandra Byrne. Ela fez um ótimo trabalho! O figurino foi um dos primeiros aspectos que reparei no filme. É muito bom mesmo. Merece o Oscar, ao qual foi indicado. Nessa categoria, Elizabeth concorre com Sweeney Todd – O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet, e, sinto lhe dizer, Tim Burton, mas você já perdeu essa.
Os cenários também são muito bem feitos e planejados; a direção de arte fez um bom trabalho.
Esperava muito mais de Clive Owen, após assistir a filmes como O Rei Artur, O Plano Perfeito, Sin City – a Cidade do Pecado e Fora de Rumo. Apesar de ter um papel importante no filme, ele passa quase despercebido.
O filme é um dramalhão. Se você gosta, assista. Porém, se está querendo saber um pouco mais sobre a história da Inglaterra, é melhor ler um livro.
Elizabeth – A Era de Ouro não nos surpreende nem nos cativa em quase nenhum aspecto. Não tem uma boa trilha sonora, não tem efeitos especiais tão bons, tem cenas muito paradas, a guerra praticamente não é mostrada no filme. Sim, pois a trama (escrita por William Nicholson e Michael Hirst) gira em torno da ameaça espanhola sobre a Inglaterra. No entanto, a guerra de verdade só ocupa os trinta minutos finais do filme. É uma pena.
Não assistimos a momentos históricos ali: apenas vemos a rainha da Inglaterra como uma pessoa triste por não ter um amor (sejamos sinceros, ela é encalhada mesmo); uma pessoa passada para trás, por assim dizer, por sua dama de companhia; uma pessoa forte, mas ao mesmo tempo fragilizada pelos motivos já apresentados. Só isso. E a maioria das informações históricas que obtemos são transmitidas através de letreiros no começo e no final do filme. É uma lástima.
Não há muitas discussões políticas, não há batalhas como se esperava, pois, durante todo o filme, eles falam da Espanha. “A Espanha vai atacar, a Espanha é forte, A Rainha Elizabeth vai cair, etc, etc, etc”. Pois bem, a guerra dura vinte minutos, no máximo. Ela acontece em alto mar, com alguns navios pegando fogo. E acaba.
Quem viu o pôster do filme, com Elizabeth montada num cavalo, vestindo uma armadura, vai se desapontar: ela não faz absolutamente nada! Fica apenas sentadinha no seu cavalo, faz um discurso bonitinho para seu exército (como em todo filme de guerra) e só. Ela não luta, não se envolve nas batalhas.
Mas, como tudo na vida, Elizabeth – A Era de Ouro tem seu lado bom também. No entanto, é pequeno: a atuação da atriz Cate Blanchet (Elizabeth) é excelente, muito melhor do que O Aviador, no qual ela foi tão elogiada. Certamente, Blanchet merece a indicação ao Oscar, como Melhor Atriz. Ela também concorre na categoria Melhor Atriz Coadjuvante, por Não Estou Lá, filme ao qual eu não assisti ainda, portanto não posso opinar sobre sua atuação nele.
Parabéns à figurinista Alexandra Byrne. Ela fez um ótimo trabalho! O figurino foi um dos primeiros aspectos que reparei no filme. É muito bom mesmo. Merece o Oscar, ao qual foi indicado. Nessa categoria, Elizabeth concorre com Sweeney Todd – O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet, e, sinto lhe dizer, Tim Burton, mas você já perdeu essa.
Os cenários também são muito bem feitos e planejados; a direção de arte fez um bom trabalho.
Esperava muito mais de Clive Owen, após assistir a filmes como O Rei Artur, O Plano Perfeito, Sin City – a Cidade do Pecado e Fora de Rumo. Apesar de ter um papel importante no filme, ele passa quase despercebido.
O filme é um dramalhão. Se você gosta, assista. Porém, se está querendo saber um pouco mais sobre a história da Inglaterra, é melhor ler um livro.

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